sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Manuel Dias Ferreira Júnior

 
 Nasceu às 9 horas do dia 22 de Dezembro de 1885, na Freguesia da Sé, Portalegre. Filho legítimo de António Dias, albardeiro, natural de Ferreira do Zêzere e Joana Maria Dias, natural da freguesia de São Lourenço, Portalegre que moravam na Rua do Carmo. Neto paterno de Manuel Dias e Felícia de Jesus, naturais de Ferreira do Zêzere. Neto materno de avós incógnitos.
    A dia 3 de Janeiro de 1886 foi baptizado, pelo padre João Teotónio Louro, na Sé Catedral de Portalegre. Registado como Manoel. Foram padrinhos Teotónio Ribeiro, armeiro, e sua mulher Laureana de Jesus, moradores na Travessa de Paulo Coelho.




     Casou no dia 30 de Abril de 1908, na Sé Catedral de Portalegre com Maria José Mendes Serra, natural, baptizada e moradora na freguesia da Sé, filha legítima de Francisco Mendes Serra, natural da freguesia da Sé e Deodata Maria Serra, natural da freguesia de S. Lourenço. Foram testemunhas Adriano Tapadinhas, empregado público (futuro provedor da Santa Casa da Misericórdia, entre 1915 e 1919, sendo depois agente do Banco de Portugal), e António Dias, comerciante. Assinaram a certidão de nascimento ambos os noivos e testemunhas.



     Foi morar com a mulher para o nº 9 da a Rua Infante D. Manuel, actual Rua 31 de Janeiro. Trabalhava como colchoeiro (produzia colchões).

     A 2 de Setembro de 1909 nasceram os gémeos Joana Dias Ferreira e Manuel Dias Ferreira.

     Foi preso, no dia 13 de Março de 1910, com José Manuel Pimentel, por estarem a vender exemplares do texto, de Caldeira de Queiroz, de uma conferência anticlerical.

     A 29 de Março de 1911 é nomeado Distribuidor Supranumerário da Estação dos Correios de Portalegre.

 

     A 10 de Junho de 1911 nasceu a filha Natércia Emília Dias Ferreira.



     A 6 de Dezembro de 1912 nasceu o filho João José Dias Ferreira.

     A 24 de Novembro de 1916 nasceu o filho Carlos Alberto Dias Ferreira.
     Nesta data aparece como Distribuidor de Primeira Classe dos Correios e Telégrafos, residente no Bairro Ferreira e Rainho (bairro fundado pelo seu tio Joaquim Dias Ferreira e o sócio Bernardino José Rainho).

     A 15 de Junho de 1919 nasceu o filho Amílcar Dias Ferreira.



     A 23 de Abril de 1924 nasce a última filha, Graciela Dias Ferreira.

     Suicidou-se no dia 17 de Abril de 1929, na rua do Mártir, São Lourenço, Portalegre, por enforcamento após ter sido acusado, diz-se que injustamente, de desviar dinheiro dos correios, onde trabalhava.



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