sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Finais Sec. XIX, início do XX: Manuel Dias Ferreira

Ateu e activista republicano em Portalegre



     Nasceu a 30 de Março de 1866, em Ferreira do Zêzere. Filho de Manuel Dias e Felícia Maria de Jesus. Neto paterno de Teodoro José Dias e Francisca Maria (ou Antónia) Dias e materno de Joaquim da Silva Mouga e Maria Angélica. Foi baptizado na Igreja Paroquial de S. Miguel, Ferreira do Zêzere, a 17 de Abril de 1866.

     A família teria negócios em Portalegre, por isso passou a infância entre Ferreira do Zêzere e Portalegre. Em Portalegre moravam na Rua do Mercado.

     Em 1885, com 18 anos, era albardeiro, seleiro e correeiro.
     A 14 de Fevereiro do mesmo ano é, pela primeira vez, testemunha no registo civil de nascimento de um filho de José Marques Lemos, ferreiro, e de Isabel da Piedade. Assina apenas como Manuel Dias.  Em Novembro do mesmo ano era novamente testemunha desta vez de um filho de João Mendes Mourato, jornaleiro, e Carolina da Encarnação. É testemunha de diversos filhos destes casais e ainda de filhos de Joaquim Marques Lemos, empregado no comércio, e Rosa Dias Lemos, de José Alexandre, Guarda Fiscal reformado e Deodata da Conceição Brito, de Sebastião Victorino Bragança, maquinista e Leonor Maria, de José Dias Garção, colchoeiro, e Maria de Jesus Garção e de Alfredo Augusto do Amaral, professor primário, e Luísa Adelaide Vieira do Amaral.. Mas a partir de 1889, 3ª vez que testemunha, passa a assinar como Manuel Dias Ferreira. Ao longo da vida foi testemunha de diversos nascimentos civis. O que leva a crer que se desse com ateus.

      A 10 de Novembro de 1892 casa, em cerimónia religiosa, na Sé de Portalegre, com Maria das Dores Carvalho. E vão morar para o nº20 da mesma Rua do Mercado, freguesia da Sé.
   
     A 1 de Setembro de 1894 nasce a primeira filha, Fernanda de Carvalho Dias Ferreira. Que é baptizada na Sé de Portalegre. Esta é a única filha que baptiza. A partir desta data não volta a baptizar filhos o que me leva a crer que terá começado a ter dúvidas relativamente à sua fé, tornando-se ateu.
     Por volta de Maio de 1900 nasceu o filho Joaquim de Carvalho Dias Ferreira, que morre aos 18 meses a 26 de Novembro de 1901.

     A 31 de Dezembro de 1904 nasceu a filha Amélia de Carvalho Dias Ferreira.
   
     Era um activista republicano e em 1906, com 40 anos, aparece como um dos fundadores do Centro Democrático de Portalegre. Passando a fazer parte integrante da Comissão Organizadora eleita com 120 votos que tinha como objectivo divulgar e promover propaganda republicada, entre outras acções. Desta comissão, além do Manuel, faziam parte António Subtil de Andrade, Joaquim Marques Lemos, José Avelino Facha, Frederico Porto e Fernando Martins Costa, efectivos, auxiliados por Manuel Dias Ferreira, José Maria Tavares, Manuel Inocêncio de Miranda, António dos Anjos Mourão e Manuel Joaquim Madeira.

     Em 1906 nascia a sua filha Maria de Carvalho Dias Ferreira.
     A 13 de Dezembro do mesmo ano nascia o filho José Dias Ferreira, que morreu em Maio do ano seguinte.

     Em Dezembro de 1907 é eleita a nova Direcção do Centro Democrático de Portalegre que passa a ser constituída por António Rodrigues Curvelo, Apolino Augusto Marques, Manuel Dias Ferreira, dr. José da Rocha de Pina Corte Real e Rodrigo Boaventura de Matos.

     Em 1908 nas eleições municipais o Partido Republicano de Portalegre (PRP) apresenta-se com uma lista encabeçada por Pedro Castro da Silveira, com António José Lourinho, Adelino do Carmo Brito, Manuel Dias Ferreira, Manuel Maria Ceia, Álvaro Coelho Sampaio, Sebastião Vitorino Bragança, Manuel Geraldo Cassola e João Lopes de Oliveira Santos. Não têm muitos votos.

     Em Janeiro de 1909 deslocaram-se a Alegrete 7 carros com membros do PRP para um comício a que assistiram cerca de 600 pessoas. Manuel Dias Ferreira, com 42 anos, foi um dos oradores, e também Bernardo Sousa Ramos, Fernando Costa e Baltasar Teixeira.

     A 14 de Março do mesmo ano Foi orador num comício na Ribeira de Nisa, ao qual assistiram cerca de 300 pessoas. Com ele falaram também Sebastião Bragança e Baltasar Teixeira.

    Em Julho de 1909 é secretário, com Álvaro Sampaio, numa reunião para escolha dos dirigentes do PRP para as legislativas, sob a presidência de Pedro Castro da Silveira.

     A 15 de Agosto de 1910, com 44 anos, presidiu a um comício, do qual foi também orador, em Alegrete. Ao mesmo assistiram entre 400 a 500 pessoas. Foi secretariado por José Joaquim de Brito e Joaquim Redondo, comerciante. Além de Manuel Dias Ferreira, falaram Baltasar Teixeira, José António Lopes, de Arronches e João Camoesas, de Elvas.

     A 12 de Outubro de 1910, após a imposição da república, foram investidos na posse de Administração do Município António José Lourinho, Presidente, João Lopes de Oliveira Santos, Adelino do Carmo Brito, António Augusto Niny, Manuel Dias Ferreira, Mateus José Coelho, Tiago Henrique Morgado, Joaquim de Almeida e Manuel Campos Chica.  

    A partir do dia 16 do mesmo mês e ano torna-se Responsável do pelouro Expostos e Asilo da
  Comissão Municipal de Portalegre.

    A 14 de Novembro de 1911 nasce o filho Manuel Dias de Carvalho Ferreira, que casou com Maria Meira e faleceu em Vale de Cambra em 1985.

    Morreu, de doença prolongada, a 15 de Janeiro de 1930.

Obituário









Baptismo

Registo de Casamento (parte 1 e 2)


Escreveu diversas cartas a Arnaldo de Carvalho, do Directório Republicano de Portugal, para obter apoio para os diversos comícios e propaganda nos quais participou:







Fábrica das sedas de Portalegre - Uma memória de grupo

Esta fotografia, que calculo seja de cerca de 1945, é dos trabalhadores e trabalhadoras da fábrica das sedas de Portalegre. Ao centro encontra-se o fundador e proprietário da mesma, o senhor Manuel do Carmo Peixeiro, do lado direito do mesmo encontra-se Ludovina Soares Pepe Dias Ferreira e o seu filho Rui Dias Ferreira. Não sei a história da fotografia, embora deixe curiosidade. Vêem-se diversas crianças na mesma, filhas das trabalhadoras. Seria uma celebração? Um dia especial em que os filhos podiam ir com as mães? Se alguém souber a história, gostava de a ouvir. Contem nos comentários. O mesmo para se identificarem mais alguma das pessoas presentes na fotografia (cliquem na foto para ver maior). Obrigado.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

João Heitor

Nasceu por volta de 1718 no lugar do Castelo, Ferreira do Zêzere. Filho de Manuel Heitor e Teresa Tomás. 

Casou com Joana da Alcobia, filha de Francisco Tomás e Maria Dias, do Lugar do Cabeço do Carvalho, Ferreira do Zêzere.

A 22 de Dezembro de 1743 nascia o filho José Heitor.

João Heitor tem os seguintes irmãos:


  • Simão Heitor, casado com Mariana Ribeiro;
  • José Heitor, casado com Maria Nunes;
  • Pedro Heitor, casado com Maria Antunes.

Registo de baptismo do filho José

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

José Antunes

     Nasceu no dia 7 de Outubro de 1751, no lugar da Levegada, Ferreira do Zêzere, Portugal. Filho legítimo de Manuel Antunes e Antónia Nunes, naturais e moradores no lugar da Levegada, Ferreira do Zêzere. Neto paterno de Domingos Antunes e Maria Dias, do Lugar da Ribeira, da mesma Vila e materno de Domingos Heitor e Domingas Antunes, do referido lugar da Levegada.
     Foi baptizado, pelo padre Francisco Dias da Silva, no dia 24 de Outubro de 1751. Foram padrinhos os filhos solteiros de José da Alcobia, José e Joana, da Quintã, Ferreira do Zêzere.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Matias Antunes

     A 13 de Maio de 1779 foi baptizado,  pelo padre Matias Luís, na Igreja de São Miguel, Ferreira do Zêzere, Matias. Filho de Manuel Antunes e sua mulher Maria Ribeiro, do Lugar do Salgueiral. Neto paterno de Manuel Antunes e Antónia Nunes, do lugar da Levegada, e materno de Simão Heitor e Maria Ribeiro, do Lugar do Salgueiral. Foram padrinhos António Pedro e sua irmã Joana, ambos filhos de Pedro Heitor, do lugar do Castelo. Foram testemunhas Alexandre Nunes e Manuel Ribeiro (que assinaram).

Assento de baptismo


Ferreira do Zêzere antiga

terça-feira, 20 de setembro de 2016

João Augusto Mendes

      Nasceu no dia 7 de Dezembro de 1856, juntamente com o seu irmão gémeo, José. Filho legítimo de Ludovino Mendes, natural da freguesia da Sé, Portalegre e Maria José, natural da freguesia de São Martinho, Portalegre. Neto paterno de João Mendes, natural da freguesia da Sé e Ana Maria, natural de Alpalhão. Neto materno de José Ferreira, natural da freguesia de São Lourenço e Cipriana Rosa, natural da freguesia da Sé.
     Foi baptizado na Catedral de Portalegre, pelo padre José Maria Pantão. Foram padrinhos João Caldeira e Maria do Amparo.


     Casou com Virgínia da Glória, natural de São Lourenço, filha de António Joaquim Diabinho e Maria Rosa Lavau(?), naturais de S. Lourenço. 
     Às 11 horas do dia 24 de Abril de 1885 nasceu o seu filho João. Baptizado a 12 de Julho do mesmo ano, que teve como padrinhos João Mateus Diabinho e sua irmã Maria Luísa Diabinho, moradores na Rua de Santo André da Freguesia da Sé, Portalegre. Nesta data aparece com a profissão de operário.


sábado, 17 de setembro de 2016

Teotónio Dias Ferreira

     Nasceu às 19 horas do dias 24 de Outubro de 1876, na freguesia da Sé de Portalegre. Filho de António Dias, albardeiro, natural de Ferreira do Zêzere e Joana Maria, natural de S. Lourenço, Portalegre, moradores na Travessa de Paulo Coelho. Neto paterno de Manuel Dias, albardeiro, e Felícia de Jesus, naturais de Ferreira do Zêzere. Neto materno de avós incógnitos.



     Foi baptizado pelo pároco Manuel José Alves na Sé Catedral de Portalegre no dia 18 de Novembro de 1876. Foram padrinhos Teotónio Ribeiro, negociante e a sua mulher Laureana de Jesus, vizinhos dos seus pais da Travessa de Paulo Coelho e que não sabiam ler e escrever.

     Aos 21 anos era colchoeiro (produzia colchões) e casou, na Sé Catedral de Portalegre, no dia 5 de Maio de 1898 com Rita d'Alegria Miranda Brito, com a mesma idade, costureira, natural de São Lourenço, Portalegre, filha de Bernardo Santos Brito, de S. Lourenço e Justina da Cruz Miranda natural da Sé. Foram testemunhas do seu casamento João Baptista Brito, casado, negociante e Elizário Francisco Brito, casado, negociante, moradores na Rua do Comércio. A cerimónia foi realizada pelo pároco João Theotónio Loroza. Os noivos e as testemunhas assinaram a certidão de casamento.



     Morava em Loures quando enviuvou no dia 20 de Dezembro de 1957.
     Morreu na mesma localidade às 15 horas do dia 2 de Janeiro de 1963.


sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Manuel Dias Ferreira Júnior

 
 Nasceu às 9 horas do dia 22 de Dezembro de 1885, na Freguesia da Sé, Portalegre. Filho legítimo de António Dias, albardeiro, natural de Ferreira do Zêzere e Joana Maria Dias, natural da freguesia de São Lourenço, Portalegre que moravam na Rua do Carmo. Neto paterno de Manuel Dias e Felícia de Jesus, naturais de Ferreira do Zêzere. Neto materno de avós incógnitos.
    A dia 3 de Janeiro de 1886 foi baptizado, pelo padre João Teotónio Louro, na Sé Catedral de Portalegre. Registado como Manoel. Foram padrinhos Teotónio Ribeiro, armeiro, e sua mulher Laureana de Jesus, moradores na Travessa de Paulo Coelho.




     Casou no dia 30 de Abril de 1908, na Sé Catedral de Portalegre com Maria José Mendes Serra, natural, baptizada e moradora na freguesia da Sé, filha legítima de Francisco Mendes Serra, natural da freguesia da Sé e Deodata Maria Serra, natural da freguesia de S. Lourenço. Foram testemunhas Adriano Tapadinhas, empregado público (futuro provedor da Santa Casa da Misericórdia, entre 1915 e 1919, sendo depois agente do Banco de Portugal), e António Dias, comerciante. Assinaram a certidão de nascimento ambos os noivos e testemunhas.



     Foi morar com a mulher para o nº 9 da a Rua Infante D. Manuel, actual Rua 31 de Janeiro. Trabalhava como colchoeiro (produzia colchões).

     A 2 de Setembro de 1909 nasceram os gémeos Joana Dias Ferreira e Manuel Dias Ferreira.

     Foi preso, no dia 13 de Março de 1910, com José Manuel Pimentel, por estarem a vender exemplares do texto, de Caldeira de Queiroz, de uma conferência anticlerical.

     A 29 de Março de 1911 é nomeado Distribuidor Supranumerário da Estação dos Correios de Portalegre.

 

     A 10 de Junho de 1911 nasceu a filha Natércia Emília Dias Ferreira.



     A 6 de Dezembro de 1912 nasceu o filho João José Dias Ferreira.

     A 24 de Novembro de 1916 nasceu o filho Carlos Alberto Dias Ferreira.
     Nesta data aparece como Distribuidor de Primeira Classe dos Correios e Telégrafos, residente no Bairro Ferreira e Rainho (bairro fundado pelo seu tio Joaquim Dias Ferreira e o sócio Bernardino José Rainho).

     A 15 de Junho de 1919 nasceu o filho Amílcar Dias Ferreira.



     A 23 de Abril de 1924 nasce a última filha, Graciela Dias Ferreira.

     Suicidou-se no dia 17 de Abril de 1929, na rua do Mártir, São Lourenço, Portalegre, por enforcamento após ter sido acusado, diz-se que injustamente, de desviar dinheiro dos correios, onde trabalhava.



terça-feira, 13 de setembro de 2016

José Maria Dias

     Nasceu na Freguesia de S. Miguel, Ferreira do Zêzere, por volta de 1867. Filho de Estevão Dias, albardeiro e Francisca Rosa. Neto paterno de Teodoro Dias e  Francisca Maria. Neto materno de António da Costa e Eugénia Rosa.

     Casou a 15 de Março de 1894, na conservatória do registo civil de Portalegre, com Amélia da Conceição Dias, natural , filha de Manuel Dias e Felícia de Jesus Dias, naturais de Ferreira do Zêzere. Neta paterna de Teodoro Dias e Francisca Maria. Neta materna de Joaquim da Silva Mouga e Maria Angélica. Foram testemunhas Francisco Soeiro Alcobia (um provável primo afastado), residente na Travessa André Valente, nº21 em Lisboa e Joaquim Dias Ferreira (seu primo), carpinteiro, residente na freguesia da Sé de Portalegre. Todos naturais de Ferreira do Zêzere. Nesta data morava em Lisboa e era caixeiro de comércio. Provavelmente fazia a comercialização, para a capital, das albardas, selas e correias produzidas pela maioria dos homens da família, incluindo o seu primo/cunhado Manuel Dias Ferreira, que tinha ofício próprio.

     A 9 de Novembro de 1996, na freguesia da Sé de Portalegre, nasceu o filho Manuel Dias.

Certidão de casamento parte I (contém alguns erros)

Certidão de casamento parte II (contém alguns erros)

domingo, 11 de setembro de 2016

Pedro Gonçalves Veludo

   
 Nasceu por volta do ano 1665 (data calculada).
    Casou com Maria Lopes de quem enviuvou. A 10 de Outubro de 1706 casou com Maria Gonçalves Madeira filha de Manuel Gonçalves Pelouro e Maria Gonçalves, na Igreja Paroquial de Santa Maria da Devesa, Castelo de Vide, onde moravam. O casamento foi celebrado pelo Padre Miguel Barrento de Sequeira.
    A 15 de Abril de 1710 nasceu o filho Pedro Veludo.
    A 3 de Maio de 1713 nasceu a filha Francisca Gonçalves.
    A 12 de Fevereiro de 1725 nasceu o filho Vicente Veludo.
    A 19 de Novembro de 1732, estando muito doente, fez testamento.
    Morreu no dia 25 de Novembro de 1732.

   Transcrevo o que consegui entender do seu testamento, que pode ser encontrado aqui.

     Em nome da Santíssima Trindade, Padre, Filho e Espírito Santo, três pessoas distintas e hum só Deos verdadeiro em quem creio e adoro como fiel Christão, eu Pedro Gonçalves Veludo, morador desta Villa, estando doente de cama, com doença que Deus há querido darme mas com todo meu perfeito juizo e entendimento, faço o meu testamento pela mão de Manoel Gonçalves Estrada para bem de minha alma pedindo perdão a Deos nosso senhor e a sua Maria e a todos os santos da corte do Ceo e peço ao anjo da minha guarda que seja meu (advogado) diante de Deos Nosso Senhor Jesus Christo não faltando aos autos de feé a que vou obrigado que são feé Esperança e Caridade, pedido perdão a todas as creaturas que tenha ofendido para que Nosso Senhor me perdoe e me veja com auxílios e ficares para acabar a vida em sua graça Amem Jesus. Mando que sendo ________ por querido me levar desta vida presente ter a morte _________ no habito de São Francisco dos ________ mando que seja sepultado na minha freguesia em hurna ouca da fabrica e me acompanhem seis Padres pela esmola custumada e se me faça ___ ofício ofertado com a oferta oferta custumada e mande se me digam seis missas de corpo presente com _______ ou de privilégio e se me toque os singnos como he custume e peço aos _______ da Misericordia levem meu corpo a sepultura e se compre toda a sera que for necesaria para a minha funeraria mando se mede hum alqueire de pam  a melado aos pobres e faltando alguma _____ para a minha funeraria minha melhor odispora e lhe será levado em conta como sei tivera escrito  e pagando a Irmandade de nossa Senhora da Conseisão alguma ______ que tenha noemado asima ficarão valendo como se minha mulher as pagara e para o que tenho disposto mando se gaste numa moeda de quatro mil oitocento e sobrando alguma ceara  se dira em missas pella minha alma. Declaro que _____ hum ______ de uma vinha __ nos tres lagares que __ fureira a Santa Casa da Misericórdia nomeio este foro com tudo o que lhe pertense em minha molher Maria Gonçalves e disponha nele como lhe parecer sem ninguém lhe poder empedir cuja minha molher nomeio por minha ordeira e a meus filhos e nomeio a dita minha molher por testamenteira e ordeira da dos ditos meus filhos de todos os bens que forem meus e me pertenserem de hoje para todo o sempre e por esta maneira hey por acabado este meu testamento e mando se cumpra como nele se contem e pedi ao Frei Manoel Gonçalves Estrada que este por mim se reze e comigo a signasse o cual eu fis e a signei a seu rogo. Castelo de Vide de ____ 19 de Dezembro de 1732 annos.
Assento de casamento

Assento de óbito


Vicente Ribeiro

     Nasceu no dia 14 de Março de 1795 em Santa Maria da Devesa, Castelo de Vide. Filho legítimo de José Ribeiro de carvalho e de Isabel Maria. Neto paterno de Manuel Ribeiro de Carvalho e Isabel Maria. Neto materno de Manuel Rodrigues Soeiro e de Rosária Maria, todos naturais de Santa Maria da Devesa.


     Foi baptizado no dia 22 de Março de 1795 pelo padre Crispim Manuel Pereira. Foram padrinhos Vicente Joaquim Madeira e Ana Joaquina, filha de Manuel Rodrigues Soeiro. Foram testemunhas os padres António Ribeiro Sarzedas e António José Honrado.

     Casou com Isabel Teresa

     A 21 de Outubro de 1831 nasceu a filha Maria da Cruz.

Assento de baptismo
Igreja de Santa Maria da Devesa

Ludovino Mendes

  • Nasceu no dia 26 de Abril de 1818 na freguesia da Sé, Portalegre. Filho legítimo de João Mendes, natural da Sé, e de Ana Maria, natural de Alpalhão, freguesia de Nossa Senhora da Graça. Neto paterno de António Mendes, natural da freguesia de São Lourenço, Portalegre, e de Joaquina Rosa, natural da Sé. Neto paterno de António Martins e de Maria de Almeida, ambos de Alpalhão.
  • Foi baptizado no dia 17 de Maio de 1818 pelo Padre Joaquim Ribeiro de Carvalho. Foram padrinhos José Pereira Leite e D. Ludovina Rosa, através do seu procurador Sebastião Martins.
  • Casou no dia 27 de Abril de 1848 na Sé Catedral de Portalegre com Maria José, filha legítima de José Ferreira e de Cipriana Rosa. Ambos os noivos moravam na freguesia da Sé, Portalegre. O casamento foi celebrado pelo padre Justino José Pantão. Foram testemunhas Joaquim António Mamão e José Maria Ricardo.
  • A 7 de Dezembro de 1856 nasceram os gémeos João e José.
  • A 26 de Novembro de 1859 nasceu o filho Francisco António Mendes Descalço. Nesse ano morava na Rua de S. Martinho, Portalegre.
  • A 7 de Novembro de 1864 nasceu o filho António. Nesse ano morava na rua do Cadafaz, actual rua Benvindo Ceia, em Portalegre. Era trabalhador.


Assento de baptismo
tif 27, Sé, Portalgre

Assento casamento
Portalegre - foto de José  Fernando

André dos Santos


  • Nasceu a 20 de Maio de 1787. Filho legítimo de Estevão Pedro, natural de S. Julião, Marvão, e de Maria Teresa de S. Salvador de Aramenha. Neto paterno de Estevão Pires de S. Julião e Ana Maria, de S. Salvador de Aramenha. Neto materno de Manuel Gonçalves Escarameia e Maria Dias Nogueira, ambos de S. Salvador de Aramenha.
  • Foi baptizado pelo padre Francisco de Matos a 3 de Junho de 1787. Foram padrinhos André Gonçalves Garção e Ana Maria, moradores no Reguengo, freguesia de São Gregório. Foram testemunhas Manuel............ e Sebastião Pinto.
  • Casou com Bernardina Josefa
  • A 19 de Dezembro de 1817 nasceu a filha Maria dos Santos.
Assento de baptismo
tif 96 baptismo s. salvador aramenha


António Gonçalves Escarameia

  • Terá nascido por volta de 1695 (data calculada). Filho de João Gonçalves Escarameia e Catarina Martins, ambos da aldeia das Carreiras, Portalegre.
  • Casou no dia 8 de Outubro de 1719 com Catarina Gonçalves, filha de Cristóvão Gonçalves e de Teresa Antunes de São Salvador de Aramenha. O casamento foi celebrado pelo Padre Manuel Dias Ribeiro. Foram testemunhas o Padre António Fernandes e Francisco Gonçalves, Capitão da Aldeia das Carreiras, entre outra.
  • A 15 de Setembro de 1720 nasceu o filho Manuel Gonçalves Escarameia.
  • Por volta de 1736 (data calculada), nasceu o filho António Gonçalves Escarameia.
  • Morreu no dia 29 de Dezembro de 1754 em Reveladas de Baixo, Marvão. Foi Sepultado na Igreja Paroquial de São Salvador de Aramenha.
Assento de Casamento
Tif 25 casamentos S. Salvador Aramenha 

Assento de óbito

Domingos Gonçalves


  • Nasceu por volta de 1695 (data calculada), na aldeia de Carreiras, Portalegre. Filho de Manuel Gonçalves e Margarida Nogueira.
  • A 9 de Outubro de 1718 casou, em S. Salvador de Aramenha com Maria Dias, filha de Manuel Tavares e Maria Dias (ambos defuntos nesta data), naturais de Porto de Espada, Marvão. Nesta data o seu pai, Manuel Gonçalves, já tinha morrido. Foram testemunhas Manuel Lourenço, meirinho eclesiástico da vila de Marvão, e João Lopes Menna. Casamento celebrado pelo cónego Manuel Dias Ribeiro.
  • A de Junho de 1720 nasceu a filha Maria Dias Nogueira.

Aldeia das Carreiras
Aguarela de  João Salvador Martins

Assento de casamento
tifs 19 e 20 casamentos S. Salvador Aramenha

Maria Dias Nogueira


  • Nasceu a 10 de Julho de 1720, em São Salvador de Aramenha, nascia Maria Dias Nogueira, filha legítima de Domingos Gonçalves e Maria Dias, naturais de São Salvador de Aramenha.
  • Foi baptizada pelo Padre Manuel Dias Ribeiro a 21 de Julho de 1720 e foram padrinhos Manuel Vaz e Catarina Carvalho.
  • A 29 de Outubro de 1741 casou com Manuel Gonçalves, filho de António Gonçalves Escarameia e Catarina Gonçalves, na Igreja do Salvador em Marvão. Foram testemunhas José Martins e Manuel Vaz. Foram morar para Reveladas de Cima, S. Salvador de Aramenha.
  • A 19 de Julho de 1754 nasceu a filha Maria.
  • A 27 de Outubro de 1756 nasceu a filha Maria Teresa.
  • Por volta de 1757 (data calculada) nasceu o filho Manuel Gonçalves Escarameia.
  • A 29 de Fevereiro de 1760 nasceu a filha Margarida.
  • A 14 de Julho de 1764 nasceu a filha Ana Maria.


Assento de baptismo
tif 45 baptismo S. Salvador Aramenha

Assento de Casamento
Tif 149 S. Salvador de Aramenha
   

Maria Teresa

  • Nasceu a 27 de Outubro de 1756, nas Reveladas, São Salvador de Aramenha. Filha legítima de Manuel Gonçalves Escarameia e de Maria Dias Nogueira, ambos moradores nas Reveladas. Neta paterna de António Gonçalves Escarameia, natural da Aldeia das Carreiras, Portalegre, e de Catarina Gonçalves, natural da Freguesia da Sé, Portalegre. Neta paterna de Domingos Gonçalves, natural da aldeia das Carreiras e de Maria Dias Ortinha, natural de Porto de Espada, São Salvador de Aramenha.
  • Foi Solenemente baptizada pelo Padre João Rodrigues Ramilho Parracho, no dia 8 de Novembro de 1756, foram padrinhos José Nunes, natural e morador no Reguengo, Portalegre e Isabel Caetano Irmão e foram testemunhas Estevão Rodrigues Delicado e Manuel Álvares.
  • Casou com Estevão Pedro
  • A 20 de Maio de 1787 nasceu o filho André dos Santos
Assento de baptismo
tif 244 baptismos S. Salvador Aramenha

São Salvador de Aramenha

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Manuel Gonçalves Escarameia


  • Nasceu a 15 de Setembro de 1720 em S. Salvador de Aramenha, Marvão. Foi baptizado pelo Padre António Fernandes Coelho a 25 de Setembro de 1720. Filho de António Gonçalves Escarameia e de Catarina Gonçalves. Neto paterno de João Gonçalves Escarameia e Catarina Martins, e materno de Cristóvão Gonçalves e Teresa Antunes, naturais da cidade de Portalegre.
  • A 22 de Outubro de 1741 casou com Maria Dias Nogueira, filha de Domingos Gonçalves e de Maria Dias Ortinha, em S. Salvador de Aramenha. Foram testemunhas José Martins e Manuel Vaz. Foram morar para Reveladas, S. Salvador de Aramenha. 
  • A 27 de Outubro de 1756 nascia a filha Maria Teresa.
  • Por volta de 1757 (data calculada) nascia o filho Manuel Gonçalves.
  • A 29 de Fevereiro de 1760 nascia Margarida
  • A 14 de Junho de 1764 nascia Ana Maria 
          Todos os filhos nasceram em São Salvador de Aramenha.

Assento de Baptismo

Assento de Casamento

António Gonçalves Escarameia


  • Filho de Cristóvão Gonçalves e Teresa Antunes, terá nascido por volta de 1695 (data calculada), nas Carreiras, Portalegre.
  • Casou com Catarina Gonçalves em São Salvador de Aramenha, Marvão a 8 de Outubro de 1719. Terão ido morar para o Monte de Reveladas de Baixo, S. Salvador de Aramenha, Marvão.
  • A 15 de Setembro de 1720 ‎nasceu o filho Manuel Gonçalves Escarameia, em S. Salvador da Aramenha, Marvão
  • Por volta de 1736 (data calculada) nasceu o filho António Gonçalves Escarameia.
  • Morreu no dia 29 de Dezembro de 1754 nas Reveladas de Baixo, Marvão, Portugal
Assento de casamento

Assento de óbito