terça-feira, 19 de junho de 2018

Eventos familiares do dia:

1932

Falecia o meu trisavô (por Maria José Serra) Francisco António Mendes Descalço.
Nascido a 26 de Novembro de 1859 na freguesia da Sé de Portalegre. Filho de Ludovino Mendes e Maria José Descalço. Foi baptizado no dia de Natal desse mesmo ano pelo padre Justino José de Almeida Pantão e foram seus padrinhos Francisco António Saquete e Tomásia Maria. Era residente na Rua Tenente Valadim de Portalegre.
Por alturas do seu casamento, em 1881, era operário da fábrica de lanifícios. Casou a 26 de Junho do referido ano com Deodata Maria Serra, foram morar para a Rua de São Martinho de Portagre e tiveram dez filhos:


  1. João Mendes, nascido a 22 de Dezembro de 1882
  2. Maria José Mendes Serra, bisavó, nascida a 27 de Maio de 1885
  3. Joana Maria Mendes, nascida a 21 de Abril de 1887, era costureira e casou com Joaquim Lourenço Trindade
  4. Alexandre Mendes, nascido a 28 de Maio de 1889, faleceu a 11 de Outubro de 1891
  5. Hermínia da Conceição Serra Mendes, nascida a 7 de Setembro de 1891, era costureira, casou com Severino Augusto Curinha, com quem teve 2 filho. Faleceu a 30 de Agosto de 1952
  6. Menina que faleceu à nascença a 17 de Julho de 1893
  7. Joaquina Diná Serra Mendes, a 15 de Dezembro de 1894, casou com Domingos Augusto Serra com quem teve três filhos e faleceu em Elvas a 24 de Janeiro de 1980
  8. Palmira Mendes Serra, nasceu a 2 de Junho de 1897, casou com João Gregório dos Santos, com quem teve cinco filhos. Faleceu em Leiria a 24 de Agosto de 1974
  9. Rosa Serra Mendes, nasceu a 24 de Março de 1900
  10. Ilda Mendes, nasceu a 17 de Julho de 1903 e faleceu em Lisboa a 17 de Fevereiro de 1950
Por volta de 1885 era Guarda Fiscal da Alfândega, profissão da qual se reformou por volta de 1924.
Faleceu na freguesia de São Lourenço, Portalegre, aos 72 anos, no dia 19 de Junho de 1932.



1532

Falecia o meu tio-décimo-sétimo-avô Diogo de Sousa. Filho dos Décimo-oitavos avós João Rodrigues Ribeiro de Vasconcelos e Branca Menezes da Silva (por Manuel Dias Ferreira Júnior) e irmão da décima-sétima-avó Catarina da Silva e Vasconcelos. "Nasceu, provavelmente, em Figueiró dos Vinhos no ano de 1461, fez os seus estudos preparatórios em Évora e completou-os superiormente nas universidades de Salamanca e de Paris, onde se doutorou.
Foi Deão da capela real de D. João II de Portugal, participou nas embaixadas de obediência ao Papa Alexandre VI e Júlio II e foi capelão-mor da rainha D. Maria, segunda mulher do rei D. Manuel. Foi ainda bispo do Porto, tornando-se arcebispo de Braga em 1505, quando reinava D. Manuel.
O Papa Júlio II endereçou ao Cabido Bracarense e aos súbditos da Igreja de Braga no dia 11 de Julho de 1505 uma Bula, Hodie Venerabilem, para que reconhecessem e obedecessem a D. Diogo de Sousa como seu Arcebispo.
Foi pela sua acção notável que a cidade rompeu a cintura de muralhas medieval, e se alargou extra-muros. Construiu fora das muralhas uma nova cidade, com novos e arejados espaços que perduram até hoje. São da sua responsabilidade o Campo dos Remédios (Largo Carlos Amarante), o Campo da Vinha (Praça Conde de Agrolongo), o Largo das Carvalheiras e o Campo de Santana (Avenida Central). Também mandou abrir novas ruas e até uma nova porta da cidade, o Arco da Porta Nova. Construiu novas igrejas fora de muros como a Senhora-a-Branca.
Na Sé de Braga, foi responsável pela construção da actual capela-mor e também dos túmulos dos pais de D. Afonso Henriques (primeiro rei de Portugal), D. Henrique de Borgonha, conde de Portucale e D. Teresa de Leão.
Considerando a ignorância um mal, empenhou-se em instruir o clero e fundar um grande colégio. Para tal, aconselhou o rei D. João III a fundar este grande colégio nas cidades de Braga ou do Porto, devendo este ser dotado de mestres de teologia e de todas as artes e ciências. Para este fim auxiliaria o rei caso escolhesse Braga. Em 1531, fundou finalmente o colégio de S. Paulo, sendo o ensino grátis para toda a pessoa que quisesse aprender quer fosse da cidade ou de fora.
Como bispo do Porto, ordenou a impressão das Constituições e os Evangelhos e Epístolas com suas Exposições em Romance, ambas as obras impressas no Porto em 1497 por Rodrigo Álvares.
D. Diogo de Sousa foi, sem dúvida, um grande protector das artes e das letras e um espírito iluminado e empreendedor no seu tempo.
Morreu a 19 de Junho de 1532 e está sepultado na Capela de Nossa Senhora da Piedade, da Sé de Braga. (Fonte: Wikipédia)"

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